Pues si, y mucho diria yo, en Brasil quer tiene un mercado financiero extremamente agil y abierto, hay ya varias empresas especializadas con facturaciones elevadisimas, que entran y salen de los clubes con contratos de patrocinio brutales y relacion o nexo con fondos de inversion negociados o no. Esto tambien se esta trasladando a l futbol base, cada vez mas prostituido por los "inversores". Por ejemplo en mi ciudad un nuevo equipo se ha hecho con 10-12 escuelas de futbol basecon el objeto de formar selecciones sub sub 16 sub 17 ,etc y venderlos mayorcitos. Entre sus accionistas roberto carlos y otro ex-lateral ciervo cuyo nombre no recuerdo.
Modelo substitui o de sociedades de propósito específico, usado pela Traffic e por times como o Botafogo.
Uma nova fase no investimento em jogadores de futebol se avizinha. Começam a ser estruturados os primeiros fundos de investimento em atletas - fundos de verdade, e não o que se convencionou chamar deles nos últimos anos.
O escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados trabalha nos dois que podem se tornar os primeiros fundos, constituídos como tal e registrados junto à Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), em jogadores do país.
As carteiras devem ficar prontas no primeiro semestre de 2010. "É uma forma de oferecer transparência e profissionalização aos investidores", afirma a sócia do Mattos Filho Marina Procknor, responsável pelos projetos, sem revelar a que times pertencem.
Os "fundos" de investimento em atletas já existentes são, na verdade, sociedades de propósito específico (SPE) - em bom português, empresas que têm como objeto social comprar e vender participações nos direitos econômicos de jogadores, lucrando com a valorização deles.
As cotas, neste caso, não são valores mobiliários, nem estão sujeitas a regulação. Por isso, ao contrário dos fundos de fato, não podem captar recursos no mercado. "Para ir ao mercado, uma SPE teria a alternativa de fazer um IPO (oferta pública inicial de ações", diz Marina.
Alternativas
Os modelos previstos na regulamentação brasileira não permitem a aplicação dos recursos dos fundos de investimento diretamente em jogadores de futebol - gente, afinal, não é ativo financeiro. A saída, portanto, é investir neles indiretamente. As alternativas são duas: a estrutura de fundo de investimento em participações (FIP) ou a de fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), diz Marina.
Um FIP, focado em adquirir participações societárias, compraria ações de sociedades ou clubes (desde que organizados como sociedades por ações) que detivessem diretos econômicos dos jogadores - como as SPEs já estruturadas por alguns clubes. Já no caso de um FIDC, destinado a adquirir direitos de crédito, o funcionamento seria diferente.
"Os investidores comprariam créditos futuros dos clubes, originados das vendas dos jogadores, ou seja, o FIDC compraria parte da receita originada na venda dos direitos econômicos dos atletas", explica Marina.
Das duas operações que estão sendo configuradas pelo Mattos Filho, uma deverá ser um FIP e a outra, um FIDC. A maior transparência exigida dos fundos é apontada como vantagem.
Mais olhos-do gestor, do administrador, dos auditores e da CVM - se voltam eles. Mas mesmo estes instrumentos não devem atingir as massas.
Direcionados a investidores qualificados (com aplicação superior a R$ 300 mil), eles tendem a agregar um público restrito, segundo Marina. Algo como 20 a 100 investidores.
Quais serão os alvos?
Vários times demonstraram interesse em lançar fundos para aplicar em atletas após o Palmeiras ter inaugurado a modalidade, em 2007. O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou, em setembro, que o time tem a intenção de fazer o mesmo.
A ideia do clube é de que o instrumento seja de fato um fundo de investimento, registrado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Estão trabalhando na estruturação do produto o diretor de marketing, Luis Paulo Rosenberg, e o segundo vice-presidente, Manoel Felix Cintra Neto, que também é vice-presidente do banco Indusval Multistock.
O clube não comenta o assunto para evitar atritos com a CVM, já que o fundo ainda não está pronto. Recentemente, também o Vasco e a chapa de oposição que disputa a presidência do Santos (a "Santos pode mais") indicaram que pretendem lançar produtos de investimento em jogadores, sem detalhar se via fundo ou a tradicional de sociedade de propósito específico (SPE).
De qualquer forma, trata-se de uma alternativa de altíssimo risco, a exemplo dos investimentos em fundos de venture capital, que compram fatias de empresas em desenvolvimento - aos quais, aliás, a estrutura do investimento em atletas se assemelha.
"Não temos dúvida de que a SPE é a melhor forma de fazer esse tipo de investimento", diz o diretor executivo da Traffic, dona da Cedro, que investe em jogadores, Fernando Gonçalves.
"Não acreditamos na democratização. Isso é para o investidor qualificado que quer combinar aplicações com sua paixão."